quinta-feira, 30 de abril de 2009

Edges

"The saddest part in a broken heart
Isn't the ending so much as the start."


Feist.

domingo, 26 de abril de 2009

Weeds

Ainda gostava de saber qual é o problema ou, pelos vistos, a "impossível" coexistência na mesma pessoa em apreciar coisas totalmente díspares?
Oiço frequentemente com tom de crítica, leio em blogues, revistas, etc, uma chuva de crítica ao blogues ditos "de gaja", ou numa versão mais politicamente correcta, blogues femininos.
Critica-se as Pipocas deste mundo e demais blogues, rotulando-os de fúteis, inúteis (passe-se a redundância), desinteressantes e ressabiados...
Diz-se que só podem ser (sim, que mais poderia ser??) mulheres sentidas com a vida, com fraca vida sexual, frustradas, que só sabem colorir com tons de "gaja" (once more) as linhas do que escrevem.
Acusam-nas ainda de não saberem escrever. Duvido que tenham lido os posts até ao fim. O preconceito impede de ler-se um pouco mais, de procurar para além dos sapatos, vestidos ou marcas de óculos-de-sol.
Não há pachorra. A questão da escrita feminina vs masculina é já mais velha que a sede de Braga. Não tenho já a menor vontade de a debater.
Gosto de ler algo que me divirta, me leve para longe do meu comezinho quotidiano mas também não sou assim (tão) estúpida, caramba. Ainda creio ter algum poder de triagem. A minha capacidade cerebral não ficou (ainda) totalmente retida nas cores berrantes, nos posts que versam as últimas tendências da Moda.
Acho uma total hipocrisia que um homem (ou mulher) venha dizer, escrever, seja qual for a forma que se expresse, que é fútil uma mulher gostar de ler revistas cor-de-rosa (mais uma vez a obsessão da cor), ou ler blogues que, veja-se bem, sendo escritos por mulheres, têm uma escrita previsivelmente... feminina, quando depois passo por um quiosque ou vou num transporte e vejo dezenas de pessoas a ler o "Diabo" o "Crime" ou a discutir a arbitrgam do último derby!! E ainda bem para eles/elas. É lá com eles/elas!Não estou acima de ninguém!
Assim, empacota-se tudo na mesmo saco (reciclar e colocar tudo nos sacos certos custa mais), toma-se a parte pelo todo e vai daí, lê-se 2 ou 3 posts e visto que falam de frivolidades, cataloga-se a sua autora. E este discurso aplica-se não só à escrita feminina mas todo o universo feminino.
Eu não sou feita apenas de uma camada ou um prisma. Não gosto apenas de uma coisa ou de um grupo de coisas. Não estagnei, o que sou hoje não é igual ao que era há 3,4,5 ou 10 anos! Não depreendo igualmente que os outros sejam apenas uma e uma coisa apenas. E que o sejam...sempre.
Sim, gosto de ver as montras das lojas de vez em quando, faz-me bem quando o orçamento assim o deixa, presentear-me com uma roupa, espreito alguns programas fúteis na TV como toda a gente faz, leio uma revista menos "digna" do meu grau de instrução, so what?
Isso faz de mim mais estúpida? Mais frívola? Pois que sim, que faça. I won't aprreciate myself less. Impede-me de, em seguida mergulhar numa conversa que considero inteligente e frutuosa com alguém? Impossibilita-me de ler outro tipo de livros, de ver outro tipo de filmes? Mata-me a sede de conhecer sítios, pessoas, espaços que sei serem mais ricos intelectualmente?
Nunca fiz um teste de Q.I e não tenho a menor curiosidade em fazê-lo. Estou satisfeita com o que tenho. Há gente muito mais inteligente, interesante, douta e culta que eu. Consigo viver bem com isso.
Tenho a perfeita noção que nunca lerei todos os livros que quero ler, nem ver todos os filmes que gostava de ver. Sei que ainda sei muito muito pouco, e cada vez sei melhor isto.
Isso vem da idade, de ver, ouvir e estar em sociedade. Vem com experiencia que ainda sendo parca, vai-nos ensinando algumas coisas. Que nunca são as suficientes.
A inteligência, a perspicácia, a tenacidade, e sobretudo, a sensibilidade de nós e dos outros não vem nas revistas do social, nem nos pares novos de sapatos que compramos, é um facto. Mas tendo feito um curso ligado à so called intelectualidade, e com a distância dos anos, também não foi lá, no âmago desses autores, pensadores que me descobri. Não foi isso que me fez seguir o trilho que segui. E ainda sigo e ainda descubro, todos os dias.
O(s) trilho(s)que seguimos são muitas vezes ditados até por circunstâncias que começam por nos ser exteriores e que depois, vamos moldando, torneando, esculpindo. O início é arbitrário mas o fim é sempre nosso.
Isto para dizer que o equilíbrio e a inteligência não se mostram apenas por sinais exógenos. É insultuoso e até redutor rotular alguém pelo o que apresenta num blogue sem conhecer a pessoa no seu todo, sem ler tudo o que escreve ou diz.
É ainda mais insultuoso colocar todas as mulheres no mesmo saco. Claro que há mulheres completamente estúpidas, tontas e incultas.
Todavia há que perceber que embora a raiz seja a mesma, os ramos são todos muitos diferentes. E quem não o quer ver é porque vive rodeado de ervas daninhas.

sábado, 25 de abril de 2009

I wonder...

Porque é que num restaurante quando se pede uma "bica" cheia, a dita cuja vem sempre para o elemento masculino? (Freud ou machismo camuflado explicará, por certo).


Porque é que a conta vem sempre para o elemento masculino, ou na sua ausência, ao elemento mais velho à mesa?



Porque é que as canções do Enrique Iglésias (arrrhhhhhgggg) soam sempre a prisão de ventre (sendo ele o seu portador?).


Porque é que o livro que saiu da Júlia Pinheiro é considerado (e eu vi hoje nos escaparates com estes *quatro que a terra há-de comer)o livro "mais aguardado do ano?" (Sabem a cara que o Macauly Culkin fez no "Home Alone" quando colocou after-shave? é essa que estou a fazer agora...)


Porque é que quando o telemóvel toca eu não consigo chegar ao sítio onde está?


Porque é que quando não chove levo sempre chapéu-de-chuva e quando o céu desaba, o esqueço sempre?


Porque é que dão tempo de antena à Luciana Abreu? How braindead can you get, guys?


Porque é que assim que saio de casa me lembro do que me esqueci?


Porque é que nas aldeias somos quase espancados se não dissermos "bom dia" e nas cidades somos espancados pelo menos com o olhar fuzilante) se o dissermos?


Porque é que sendo hoje 25 de Abril se estão a vender cravos e não a dá-los?


(*os olhos e os óculos, ok?)

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Ear to the ground

I've been wandering,
Waiting for something to give;
I won't be a heroine -
I'm just looking for something to live by.
And there are lesions in the soil
And there are pockets of pain
where the shadows lie,
And there are voices in the ocean,
And there is something in the sky.
A mother should say,
A father should say,

Keep your ear to the ground.
It's washing over me
It's spinning under me
And am I looking up at angels
Or am I really looking up at
clouds passing by?
And when I say I'm listening
Why is it I only hear you when you cry?
A mother should say,
A father should say,
Look up, look down,
Keep your ear to the ground.
Keep your ear to the ground.
Keep your ear to the ground.


Heather Nova.


Só porque sim. Ou talvez não.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Prémio: Cúmulo da Preguiça

Um jovem (ou proto, nem sei bem "catalogar" a idade do menor)que no C.C. Chiado entra no elevador no 5º andar para depois sair no... 4º!
Era agarrar nele, levá-lo para o estádio universíatário (gosto da opção corridinho com Rosa Mota mas duvido que a sua agenda o permita, afinal ela AINDA corre e tem... deixa cá ver, uns cinquenta anos!) e obrigá-lo a dar umas trinta ou quarenta voltas, indo depois para casa, passando antes pelo supermercado, e em seguida, lavaria o chão, estendia a roupita da corda (que o tempo hoje está mesmo bom para enxugar), fazia o jantar (e não seria comida congelada), lavava a loicinha que só lhe fazia bem, obrigando-o a gimnasticar os músculoszinhos dos braços e a sentir a admirável experiência que é usar os dedos para teclar no PC e no telemóvel, ao que se juntaria a libertadora sensação de usar todos os seus dedos e não somente o polegar.
Cansado? Só mais uma forcinha que já vejo a cabeça... dos dedos com vida.
Após a lavagem da loiça, prepararia, pela primeira vez na vida, a sua mochila para as aulas, preparava o seu próprio lanche para o dia seguinte e aí sim, sentiria um verdadeiro cansaço acompanhado por um sentimento de bem-estar: fazer algo por si, aliviando os outros e honrando a expressão: "dormir o sono dos justos".

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Ódioszinhos de estimação...

- Pessoas que se sentam nos bancos a uns metros das paragens de autocarros propriamente ditas e que depois ficam indignadas porque os outros, os "pacóvios" que, veja-se bem, estiveram o mesmo tempo que elas em PÉ, tiveram o "descaramento" de lhe passar à frente.


- Pessoas que quando tentam passar as portas automáticas das estações do Metro, não percebem porque não conseguem passar e "engonham" durante pelo menos cinco minutos, chamam o segurança, o homem que vai a passar, a senhora com a criança, o estudante atolado em livros e pressa e toda a gente que puderem atrasar, para lhes ser então explicado que a cruzinha vermelha que se encontra ao lado das portas significa que a dita não está activa para eles e que o verde (espanto e pasmo) significa que podem passar livremente para o outro lado.
Verde para atravessar e vermelho para parar. Mas quem haveria de pensar nisso? Ele há coisas...


- Pessoas que nos interpelam, perguntando o caminho para o destino "X" que, por acaso, até conhecemos bem pois passamos por lá todos os dias e que uma vez dada a resposta com celeridade e certeza, nos perguntam: "Mas tem a certeza?"
E depois vão no sentido inverso ao que lhes indicámos.


- Pessoas que quando lhe chamo pelo nome me perguntam (invariavelmente): "Mas quem, eu??" (Se virem um túnel, não se afastem da Luz!).



- Pessoas que chegam sistematicamente atrasadas (eu sei que é virtude nacional, so crucify me por não ser "atrasada praticante") e que depois se justificam dizendo: "Eu não tenho relógio". (Há lojas chinesas em todo o lado, sweethearts).



- Quando chego a uma loja, seja ela de roupa, sapatos, malas, etc e me dizem:
"Desculpe, mas já não temos, esgotou-se ainda agora, mas não quer experimentar outra coisa?". (Sim, claro que quero outra coisa, por isso é que pedi uma outra).


- Pessoas que me perguntam como "vou" (geralmente de metro e de autocarro, mas quando o vento corre de feição, por vezes de carro) para assim que abro a boca, dispararem a falar de si e das suas mil quatrocentas e setenta e cinco maleitas, dores e horrores.
(Eu também tenho a Sic Mulher e quando quiser ouvir desgraças, posso sempre contar com o Dr. Phil ou a Oprah, compincha que nunca nos falha!).



E a doida sou eu??

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Se calhar...

O regresso deu-se e com ele os primeiros indícios de (mais) uma constipação. Mauuu... já não bastava a noite mal dormida e ainda sinto o corpo a rejeitar-se, a dar "pauladas" como que por dentro, numa cadência auto-imune impressionante.
Chego à escola, a autocarro que traz os putos anda está no seu sétimo sono pela vila, como é seu apanágio e eu em amena "cavaqueira" com rajadas de vento, em sistema VT (vento na tromba, o melhor nos automóveis, para quem como eu é "alérgica" ao ar condicionado que me condiciona a respiração).
Lá vêm eles, entretanto, "teacher" para cá e para lá. Canetas, lápis, borrachas e outros materiais que são, claramente, dispensáveis em aulas, que tanto eles como os papás insistem em "esquecer-se" de trazer/enviar.
Entre uma aluna que me chama "mãe" (ok, tudo bem, tou na idade para tal) e outro que me chama "avó" (uiii, essa já doeu, sei que foi sem intenção, mas Jung provavelmente não diria o mesmo, vem uma mãe ter comigo para me perguntar o que se passa com o seu filho, pois ele queixa-se (não de febre, gripe, náusea ou coisas "sem importância" dessas) que nas aulas de inglês ele sente que não participa tanto, que não é chamado a intervir tanto como os outros.
Ora pois, ao fim de sete anos de ensino, tinha de vir uma pérola destas. Claro está, que cabeça já enxertada em corno de cabra da montanha como a minha, dá a estas coisas a relevância que elas têm: nenhuma.
Aquela senhora, que nunca tinha visto mais gorda, veio ter comigo não para me explicar o porquê da falta constante do seu educando por mais de 1 mês e meio às minhas aulas, não para saber do comportamento do seu filho no decurso das mesmas (até porque ela sabe bem como ele se porta segundo o que disse).
Qualquer professor que já anda nisto há uns anitos, sabe que uma das rule of thumb em relação aos pais, é eles não fazerem a mais pálida ideia do que os filhos são ou fazem nas aulas. Não está para lá de Marraquexe que até deve ser engraçado, mas de Algerciras que não tem gracinha alguma.
O pupilo (meu) e educando (seu) é um dos que está constantemente a falar nas aulas, quando não está virado para todos os pontos cardeais existentes e outros tantos que estão ainda por descobrir. E sobretudo, tem uma taxa de absentismo que prejudica indelevelmente o seu aproveitamento.
Se calhar não vir durante muito tempo às aulas, faz com que quando vem, se calhar tem-se maior dificuldade em acompanhar o que se está a dar. Se calhar, se não se passar a matéria que ficou para trás, também não irá ajudar muito a sentir-se acompanhado e, finalmente, não estar atento impede-o de fazer aquela coisa que, se calhar, é vital para que haja aprendizagem.
Se calhar chama-se: ouvir o professor.
Se calhar...
Se não calhar, a culpa é de quem??
Da professora, claro.
Se calhasse eu ser verdinha nestas andanças, ficava a chorar meia-horinha e a auto-flagelar-me outra tanta. Como já vi procissões destas, canto de galo e vou mas é pregar para outra freguesia.
E pode ser que lá me oiçam.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Comércio (in)justo

De volta... e com a vontade a roçar nos mínimos. A precisar novamente de combustível para dar de beber à inércia. Eu sabia, sei sempre e é por isto que corro a sete pés (a sete porque mais não foram inventados com o adágio)da ideia destas "férias forçadas". Porque sei que por melhor que saibam têm um preço caro, muito caro. E quem, como eu, andas nestas lides, sabe bem qual é.
Até lá e parafraseando o grande O'Neill, "E se fossêmos rir?"






Primeira tentativa de caricatura da minha pessoa (grafite)

sábado, 11 de abril de 2009

Prémio: Será que estou a ver bem?





É por isto que gosto de ser da "plebe" e andar de transportes públicos, numa viatura é muito mais difcil encontrar "peças" destas, muito mais difícil.
A "fauna e flora" que pulula nos transportes publicos permite captar momentos destes.
Não sei o que me cativou mais: se as leggings coleantes num material que não consigo classificar, se o blusão cor-de-rosa, verde e branco, se a mala-do-tempo-da-outra-senhora-com-o-pormenor-das-baseszinhas-douradas ou o penteado decorado lateralmente por uns "fones" que ocupam não só os tímpanos como grande parte dos parietais (ou o que deles restam).


Um mimo. A ver e rever...

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Por falar em coisas boas, part II




Sometimes I'm an indian
Caught only by the sky,
I can't go further -
I'm going inside.
See it's like a ride
It turns you out in the night;
You're far from the road now,
But it's getting brighter.

If you don't believe it
Then lose yourself and feel it;
This is the bright frontier
Right now, right here;
This is the bright frontier
Right now, right here.

Taking hold of what we have,
It's easy now;
We're splitting it open
To eat the seeds.
Looking in at what we've found,
It's easy now;
This big horizon,
It's you and me.

If you don't believe it
Then lose yourself and feel it;
This is the bright frontier
Where the love runs free;
This is the bright frontier
The sky is the limit for you and me.

When you get to the top of something
Do you get that feeling?
Do you get that high?
When you get to the top of something
Do you get there, you want to jump off?
Oh - we're going to keep on stretching out
We're going to ride on ...


Heather Nova, Frontier, 1993.



Há canções e cantores obrigatórios. Deveriam ser ouvidos, lidos, estudados qual matéria para exame. Heather Nova é uma dessas cantoras. Vale a pena. Muito a pena. Já para não falar na letra, que tal como todas as outras que escreveu, é daquelas que dá vontade de comer à colherada.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Nationality does matter...

Por muito que pense e por mais voltas que dê à cabeça, não me cabe nela que sistematicamente, sempre que há uma tragédia natural /cataclismo (seja ele um terramoto, incêndio, tufão, tornado, cheia, tsunami, etc) nos telejornais portugueses, invariavelmente surge a célebre (e não menos infeliz) pergunta do pivot do dito telejornal para o repórter que se encontra in loco no âmago da tragédia.
E, invariavelmente (mais certo que qualquer previsão da Maya que muito tinha a aprender com estes profissionais da previsibilidade) o diálogo traduz-se em algo deste género:
_ "E não há, portanto, qualquer informação quanto à possibilidade de haver vítimas portuguesas?"
As hipóteses aqui osciam entre:
_ "Não, até ao momento não temos qualquer feedback nesse sentido".
ou:
_ "Sim, houve uma vítima portuguesa, contudo sofre de ferimentos ligeiros". Dentro de momentos entraremos em contacto com "XPTO" por telefone e em directo."
Hoje, uma vez mais, (ó espanto, ó estupefacção!!) oiço no "Jornal da Uma", o pivot a noticiar que há uma portuguesa em Aquila (isso já se sabia mesmo antes de se ligar para Aquila a perguntar se há lá portugueses, porque como se sabe, há potugueses EM TODO O LADO!)que, todavia, não sofreu ferimentos dignos de registo.
Contudo, o telefonema em directo da praxe dá-se e o diálogo gira em volta do medo, do enorme susto que a jovem estudante portuguesa sofreu durante os segundos que o terramoto durou.
Pergunto-me, talvez com muita estupidez pois devo ser uma energúmena chapada, em que deve diferir o medo, pânico, susto e aflição desta portuguesa do medo, pânico, susto e aflição que sofreram os italianos, paquistaneses, ingleses, franceses e demais nacionalidades que lá devem viver.
Eu, na minha humilde estupidez pensava que os sentimentos, mais que qualquer outra coisa, eram o que de mais idêntico temos, senão a única coisa que é igual entre a diferença que cada ser humano representa.
Mas não. Graças à televisão fico a saber que somos todos diferentes, todos... diferentes. E que há vítimas que suscitam mais tempo de antena que outras. Afinal não é o tamanho que conta mas a nacionalidade.
Um mito morreu. Obrigada Sic.

domingo, 5 de abril de 2009

Problema(s) de expressão :)





Oh vizinho, ora bom dia
como vai a saúdinha?
eu não sei falar de amor...

Oh vizinho e este tempo?
a chuva dá pouco alento...
e eu não sei falar de amor...

Oh vizinho e o carteiro?
que se engana no correio...
e eu não sei falar de amor...

E soubesse eu artifícios
de falar sem o dizer
não ia ser tão difícil
revelar-te o meu querer...

A timidez ata-me a pedras
e afunda-me no rio
quanto mais o amor medra
mais se afoga o desvario...

E retrai-se o atrevimento
a pequenas bolhas de ar...

E o querer deste meu corpo
vai sempre parar ao mar...

Oh vizinho e a novela?,
será que ele ficou com ela?
e eu não sei falar de amor...

Oh vizinho e o respeito?
não se leva nada a peito...
e eu não sei falar de amor...
refrão

Oh vizinho então Adeus
vou cuidar de sonhos meus
que eu não sei falar de amor..


Deolinda.
Letra e música: Pedro da Silva Martins.

sábado, 4 de abril de 2009

Ainda e sempre... P de Paião





Uma das minhas preferidas, a par de "Intervalo".

(Pena a imagem que acompanha o som.)

quarta-feira, 1 de abril de 2009

L'éloge de l'ivresse



(Inscrição em placa, ou "líquido sobre tela", Estremoz)


De nada, é sempre bom sabermos com o que podemos contar.