segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Técnicas para um homem satisfazer por completo a sua parceira...

Não resisto a publicar aqui, apesar de já ter reencaminhado, por e-mail, para meio (do meu) mundo...

"Técnica nº1: Mãos Molhadas

Sim, a técnica das mãos molhadas. Certamente a mais popular entre as mulheres. Tão simples. Tão excitante. Você vai deixá-la sem fôlego:
Faça a sua mulher sentar-se numa cadeira confortável na cozinha. Certifique-se que ela consegue ver muito bem tudo que você faz.
Encha a pia da banca da cozinha com água e adicione algumas gotas de detergente para louça com aroma. (Existem muitos aromas que podem ser utilizados -maçã, limão, lavanda - escolha o que quiser. Se estiver em dúvida, experimente o 'neutro').
Pegue numa esponja macia, submerja as mãos na água e sinta sua pele ser envolvida pelo líquido até que a esponja esteja bem molhada.
Agora, movendo-se devagar e gentilmente, pegue num prato sujo do jantar, coloque-o dentro da pia e esfregue a esponja em toda a superfície do prato. Vá esfregando com movimentos circulares até que o prato esteja limpo.
Enxagúe o prato com água limpa e coloque-o a secar. Repita com toda a louça do jantar até que sua parceira esteja extasiada de prazer.


Técnica nº2: Vibrando pela Sala
Esta técnica utiliza o que para muitas mulheres é considerado um "brinquedinho". É um pouco mais difícil do que a primeira, mas com algum treino vai fazer com que sua parceira grite de prazer.
Cuidadosamente pegue no aspirador do lugar onde ele fica guardado. Seja gentil, demonstre a ela que sabes o que está a fazer.
Liga-o á tomada, aperte os botões certos na ordem correcta.
Vagarosamente vá se movendo para frente e para trás, para frente e para trás... Por toda a carpete da sala. Saberá quando deve passar para uma nova área.
Vá mudando gradativamente de lugar. Repita quantas vezes seja necessário até atingir os resultados.


Técnica n°3: A camisola Molhada

Este joguinho é bem fácil, embora precise de mente rápida e reflexos certeiros. Se você for capaz de administrar correctamente a agitação e a vibração do processo, a sua parceira falará de sua performance a todas as amigas dela.
Você precisará de duas pilhas de roupas sujas. Uma com as roupas brancas, e outra com as coloridas.
Vá deitando gentilmente o detergente e amaciador dentro dela (para deixar a mulher ofegante, use exactamente a quantidade recomendada pelo fabricante).
Agora, sensualmente coloque as roupas brancas na máquina... uma de cada vez.... Devagar. Feche a tampa e ligue o 'ciclo completo'.
Enquanto você vê sua companheira babar de desejo por você, essa é uma óptima oportunidades para pôr em prática a Técnica nº2.
No fim do ciclo, retire as roupas da máquina e estenda-as para secar. Repita a operação com as roupas coloridas.
Atenção: Se nesse ponto ela começar a gritar algo como: - "Sim! Sim! Ai! Isso! Ai mesmo! Oh meu Deus! Não pára! Não pára!" Não pare. Continue até que ela esteja exausta de prazer.


Técnica nº4: O que sobe, desce

Esta é uma técnica muito rapidinha. Para aqueles momentos em que você quer surpreendê-la com um toque de satisfação e felicidade. Pode ter certeza, ela não vai resistir.
Ao ir ao WC, levante o assento da sanita. Ao terminar, baixe novamente.
Se o rolo do papel higiénico acabou, substitua por outro, colocando-o no sítio respectivo.
Faça todas as vezes.
Ela vai precisar de atendimento médico de tanto prazer.


Técnica nº5: Gratificação Total

Cuidado: colocar em prática esta técnica pode levar a sua companheira a um tal estado de sublimação que será difícil depois acalmá-la, podendo causar riscos irreversíveis na saúde da mulher.
Esta técnica leva algum tempo para aperfeiçoar. Empenhe-se com afinco. Experimente sozinho algumas vezes durante a semana e tente surpreendê-la numa sexta-feira à noite. Funciona melhor se ela trabalha até tarde, ou não tem hora certa de saída do emprego e chega cansada a casa.
Aprenda a fazer uma refeição completa. Seja bom nisso.
Quando ela chegar a casa, convença-a a tomar um banho relaxante (de preferência aromático numa banheira de água morna que você já preparou).
Enquanto ela está lá, termine o jantar que você já adiantou antes dela chegar em casa.
Após ela estar relaxada pelo banho e saciada pelo jantar, proceda com a Técnica nº1.
Preste atenção nela pois o estado de satisfação será extremamente alto, podendo causar coma repentino."

sábado, 28 de novembro de 2009

O papel do Natal

Para quem pensa que venho aqui falar sobre o espírito natalício (seja presente, passado ou futuro numa perspectiva “Dickensniana” que aqui ficaria muito bem e daria não mais mas algum estatuto a esta crónica) ou das prendas, das luzes e demais decorações alusivas à quadra que se aproxima, desengane-se. Não vou versar sobre nada disso.
Vou falar de algo que a cada ano que passa, ganha maior relevância na lista de compras natalícias, algo que apesar da sua inegável utilidade, quando associado à temática do Natal, ganha um estatuto de adorno. E, como sabemos, o adorno é, por definição, algo…como dizê-lo… inútil, supérfluo.
Falo, obviamente, do papel higiénico com motivos natalícios. E já sei que os fãs da “Hello Kitty” e desenhos animados afins que depois são explorados até à exaustão (tanto decorativa como económica) estarão contra esta minha visão detractora do papel higiénico natalício. O fãs e consumidores ávidos “Kittyanos” certamente têm uma “Kitty” natalícia em cada divisão da casa e davam os dedos mindinhos das mãos para que houvesse um papel higiénico da “Kitty” (se não houver mesmo!).
Todavia, analisemos esta problemática a fundo: o papel higiénico tem uma função clara, específica e na maior parte das vezes, eficaz. Regra geral nem nos lembramos da sua importância no nosso quotidiano, senão quando está em falta (é o papel higiénico e os fósforos, mas isso ficará para outra altura, mas pensem nisso...casa sem fósforos…).
Ora se não nos lembramos que o usamos tanto é porque é suposto não nos lembrarmos, afinal está ligado a algo que não é agradável mas que tem de ser feito, daí ser designado de necessidade. Não há necessidade, contudo, de decorar com motivos natalícios, cores, ou padrões algo que terá menos tempo de “vida” que uma Efémera. Comprar rolos de papel higiénico dessa natureza denigre, viola até o estatuto utilitário e altamente perecível que esta ferramenta de limpeza humana acarreta. Já para não dizer que não faz absolutamente qualquer sentido.
Numa época de contenção, em que facilmente se entra em overdose de uso de cupões, talões de desconto e “outras complicações”, creio ser absolutamente dispensável o recurso a algo que não só é mais dispendioso como não abona nada pelo espírito do Natal. Não creio que o “Pai Natal” fique mais orgulhoso por isso, ou que gostasse de ver o seu nome associado a algo cujo propósito é ímpio.
Já sei que me vão dizer que essa premissa é ridícula pois o “Pai Natal” não existe. Mas ridículo por ridículo, prefiro acreditar no efeito positivo que a personagem tem entre as crianças que na utilidade de um rolo de papel forrado a vermelho e com estrelas a brilhar. E que irá para o lixo daí a escassos minutos.
Ridículo, não?


Vanessa Limpo

in "Expresso Sem Mais", edição de 28 de Novembro de 2009.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Muito riso para se manter o (pouco) siso




E lá teve de ser, it was a dirty job but someone had to do it...lá tive de ir, na melhor das companhias possíveis. O Maxime lá estava, trajado na sua mística de antigo cabaret, o público expectante e eu claro, já a preparar os músculos abdominais para o que sabia que haveria de ser uma barrigada de riso.
E não é que foi?? When it comes to good laughs, tradition still is what it used to be. E isso dá, além de muito exercício abdominal, um quentinho cá dentro.
Qual elcasei imunitas qual quê...uma gargalhada por dia, isso sim, nem sabe o bem que lhe fazia.
E a sanidade mental agradece.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

E quando pensamos que já nada nos surpreende...

E porque as surpresas nunca são demais ou acabam. Porque a realidade supera em muito a ficção, cá vai mais uma pérola do nosso Portugal: fiquei a saber através de uma amiga que há conjuntos ou jogos (gosto muito mais da expressão jogos, dá um ar lúdico à coisa) de mesa e até de casa de banho com o rosto de Nossa Senhora de Fátima...
Repito: Nossa Senhora e casa de banho na mesma frase...Estao a imaginar uma imagem da Nossa Senhora estampada ao lado de um bidet???
Pois, pensem nisso.
Impressão minha ou para além de pirosíssimo, é a melhor forma de invocar o espírito do "Diácono Remédios" no seu grau máximo de censurazzzzzz...?
É que, ó meuszzzz amigoszzzz, não havia mesmo "nexexidadezzz".
(Bola no canto superior direito da página do blog já e o Diácono a passar em loop mode!).

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Sugestões para upgrading televisivo...ou então, não.

De forma a continuar a inenarrável perpertuação de "Danças comigo" que a RTP inisiste em emitir, venho por este meio apresentar algumas das minhas sugestões para novas edições.
(NOTA: Sugestões que foram alvo de certificação junto do mais alto comissariado para os atentatos ao bom nome da comunicação social.)


- Dança comigo no elevador do metro.

- Dança comigo na fila do supermercado (se for no Pingo Doce do Rossio, tanto melhor, pois seja a que horas for Portugal inteiro e ilhas decide lá ir).


- Dança comigo na carreira 28 do eléctrico em hora de ponta (esta só para kamikazes).

- Dança comigo na Calçada de Carriche (a qualquer hora do dia serve, é sempre mau).

- Dança comigo à beira de um penhasco (aqui aconselho sempre a perspectiva de ousar e tentar dar o salto).

- Dança comigo numa cabine telefónica.

- Dança comigo numa jaula com leões patrocinada pelo Circo Chen.

- Dança comigo e com um faquir.

- Dança comigo e parte uma perna (coreografia orientada por Nuno Markl).

E, last but not the least, dança comigo num tanque submerso em água, estando preso por um colete de forças. (Patrocínio de Luís de Matos)


P.s. O colete de forças é para manter MESMO...é que o programa é de e para loucos!

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Lá fora há lugar

"Sinto o sangue dar-me a volta
sinto a vida andar à solta
Desdobro o mapa e vejo o tempo em movimento
Descubro o espaço, apago a luz do apartamento
- Deixo a noite nascer...
Eu investigo, não invisto em qualquer estrela
Quem me repara a alma
Se eu der cabo dela
- Solto quem me prender
Lá fora há lugar
À espera de mim
Sereno, sincero
Ninguem me afoga a fonte de cada momento
Ninguem me enterra a raiz do pensamento
Ouço as penas voar...
Sacudo o saco do segundo que demora
Enchi saco, eu só quero é ir-me embora
deixo as asas dançar...
Lá fora um lugar à espera de mim
Despido, desperto
Bebo o fogo, racho tábuas
Furo os ventos, rasgo as águas".

Jorge Palma.

Uma vez mais, obrigada A. Se a gratidão se pagar com (boas) conversas, então que a dívida não se salde nunca.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

O lixo dos dias...

A Dona L. trabalha lá na escola. É um daqueles seres quase invisíveis. Não pelo o espaço que ocupa (o do seu coração não cabe no nosso espaço, o espaço teve de se reinventar para saber acolher tanta candura) mas pelo o trabalho que desempenha.
Limpa, varre, colhe o lixo do chão e dos dias.
Sempre com um sorriso. Sempre educada.
Custa-lhe fazer o que faz, não porque a envergonhe. Desde cedo soube o duro preço que ganhar o pão da vida tem e a rudeza do que faz não se confunde com o brio com que se lhe dedica. Trabalho é substantivo comum para ela. Abstractos talvez só os tempos livres.
Desço e subo as escadas. Passo pelos corredores. Lá esta ela, sentinela de chão e paredes. É daquelas pessoas que, num olhar, sabemos ler de um só trago. Não tem um pingo de maldade em si.
A vida foi e é dura para ela. Não se queixa das dores nas costas que deve sentir, das horas a fio que trabalha, do esforço físico que o seu trabalho implica.
E, por isso, ganhei o meu dia quando me disse: "Olá, olha é a professora simpática, como está?".
Digo-lhe que o seu nome é o nome que daria a uma filha. E todo o seu rosto se ilumina. Sorri. E a sua doçura, sorri lá dentro, com ela.

domingo, 15 de novembro de 2009

O bater dos passos

"(...) Dizia eu que o chão neste sítio, agora raso, antes esteve sob um tapete, um tapete espesso. Até ao dia em que, ou antes à noite, até à noite em que, mal saída da infância, chamou a mãe e disse-lhe, mãe, isto não chega. A mãe: não chega? (...) Ema: não chega. A mãe: o que queres dizer, Ema, não chega, vejamos, o que podes querer dizer, Ema, não chega? Ema: Quero dizer, mãe, que me falta o bater dos passos, por mais fraco que seja. A mãe: O movimento só não chega? Ema: Não, mãe, o movimento só por si não chega, falta-me o bater dos passos por mais fraco que seja.(...)"


"Passos", Aquela vez e outros textos, Samuel Beckett.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

A poupar é que a gente se entende...

Cinco coisas que os portugueses fazem para "poupar" dinheiro:

- Ir tomar o pequeno-almoço fora diariamente.

- Trazer comida de casa e depois irem comer um "bolinho" para "forrar" o estômago.

- Irem fazer o "avio" mensal ao Lidl ou ao Minipreço para depois irem comer fora todos os fins-de-semana / irem "à bola" ou comprar doces / revistas /tabaco e outros bens "essenciais" para a sua existência.

- Comprar uma máquina de café expresso que estava "mesmo em promoção" e depois tomarem a "bica" fora de casa várias vezes ao dia.

- Prometerem a si mesmos que para o mês que vem "é que é"...pensar em poupar afinal é já poupar... e como todos sabemos, no poupar é que está...o ganho.

domingo, 8 de novembro de 2009

Floor



Julião Sarmento: Febre (5), 1994



"(...) mas quem tratou de me amar
soube estancar o meu sangue
e soube erguer-me do chão (..)".

Balada da Rita, Sérgio Godinho

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Deseja que embrulhe ou...?

Hoje foi um dia bom...cheio...permiti-me dar-me tempo, ao que sou e ao que gosto.
E dando espaço ao tempo para que ele nos inunde de si, tudo corre melhor.
Vistei as máquinas e plataformas do ginásio. Tinha saudades. A instrutora hoje acertou no meu nome. Para ela, eu era Rita.
Tudo bem. Gosto de Rita. Como diria o Bruno Nogueira, é um nome "fofo"...daqueles em que dá gosto mastigar as sílabas. É curioso pois já é a segunda vez esta semana que me trocam o nome. Não me preocupa. A identidade vai para além do nome. Muito além.
Gosto da forma como a nova instrutora dá as aulas. Percebe-se que gosta de as dar. Bastam cinco minutos a um colega de profissão para farejar o suor da entrega no mister. Aos alunos, talvez um pouco mais, mas acabam sempre por chegar lá.
Gosto de ser aluna, sempre gostei, daí ter sempre desejado ser professora.
A base do ensino é a aprendizagem. Gostamos tanto mais de ensinar, quanto mais gostámos de aprender. E, por isso, gosto tanto de me sentir aluna e fazer os exercícios que me são propostos.
Deixo as máquinas, saio e cumprimento a gerente do ginásio. Já tinha notado a minha falta. "Muito trabalho, não é?"... "Sim, muito, todo...".
Sigo o caminho. A A. liga-me. Café ali por perto e duas mãos cheias de (boa) conversa. A A. estava bem-desposta hoje. Gosto de a ver assim. Gosto de ver os que Gosto bem. Sem pretensiosismos de querer parecer "boazinha".
Falámos disso também...das pesoas "boazinhas".
Já falava a grande Sophia nas "pessoas sensíveis"...essas que vestem mantos de bondade e sorrisos a metro e que, são no fundo, tão hipócritas, invejosas, ternas, crúeis, doces, tão humanas como todos nós.
Não acredito que as pessoas são, por definição, "boazinhas". As pessoas, são per si, humanas e a humanidade pressupõe imperfeição, falha, e erro.
Não estamos todos formatados da mesma forma. Não nos regemos todos pelo mesmo código deontológico, é certo. Mas todos somos muito iguais na nossa incompletude.
Não concordo quando se diz que a vida dá-nos apenas o que conseguimos suportar. Balelas. Tenho um amigo meu que esteve seis anos a viajar entre a sua casa e o IPO, a trazer e levar o seu filho-menino-ainda, de um local para o outro. Carregado de Dor e Mágoa. Até ao Fim. Ao esperado e jamais desejado. Àquele fim que ninguém gosta de falar, pois não gostamos muito de levar com a Vida na cara. No corpo. E, sobretudo, no coração. Mas é natural. Afinal, é uma atitude eminentemente...humana.
Ainda assim a Vida vem, acontece.
O A. teve muito mais do que aquilo que deve ser suposto ter de suportar. Não me venham dizer que era a Vida a dizer-lhe que conseguiria aguentar aquela Dor. Poderia ter aprendido de muitas outras formas.
Mas assim é a vida. É natural que assim seja. Afinal a Vida é injusta. E quem disser o contrário, muito provavelmente estará a querer vendder algo.
Tenho uma grande amiga que sofreu uma desilusão laboral. Uma vez mais. Não merecia. Não é justo para ela. Trabalhou com o seu suor e a sua seiva interior. Merecia brilhar pois tem luz para fazer tudo o que quiser.
Sente-se mal. Frustrada. Lesada nas suas expectativas e talvez até nas suas capacidades cognitivas. Põe-se em causa. Esta triste. Ainda ficará triste uns dias. É natural e talvez até recomendável. Afinal é humano lamber feridas até sararem. Varrer, por camadas, a poeira que fica cá dentro. Até que o Alento renasça em nós.
As pessoas não são todas queridas, meigas, doces. Como não são, no seu todo, maquiavélicas, temíveis ou más. Mas há pessoas más. Como há pessoas feitas de doçura e disponibilidade interior para os Outros. Ambos os tipos são imperfeitos.
Porque humanos.
Porque imperfeitos.
Porque...Pessoas.
No meio de tudo isto, há que deixar a vida entrar. E, de preferência recebê-la escancaradamente. Descaradamente. E se é para viver, que seja - como diria o outro senhor - não para embrulhar mas para "viver já".

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Inner space...




"Há dias
Em que não cabes na pele
Com que andas
Parece comprada em segunda mão
Um pouco curta nas mangas


Há dias em que tu
não cabes em ti".

João Monge.