"(..) ter memória é como ter coragem (...) Porque é preciso ter coragem para nos entregarmos e amarmos alguém incondicionalmente. Para abrir um espaço para que alguém ocupe a nossa memória, o nosso lugar de existir."
Valter Hugo Mãe in "Visão".
sábado, 30 de janeiro de 2010
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Hidden talent
Aluno do 11º ano: "Stôra: a stôra domina nas chavetas...olhem-me só para esta categoria!".
E ri-me, tanto, tanto, tanto...
E ri-me, tanto, tanto, tanto...
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Manifesto anti-"tuguice aguda"...
- Pessoas que dizem "treuze".
- Pessoas que dizem "espilrrar" e não "espirar".
- Os que dizem "Sport" para identificar o clube futebolístico de Alvalade.
- Os que dizem "foi" em vez de "fui".
- Indivíduos que "destrocam" dinheiro e "controlam" rotundas (não vá a rotunda ter bebido uns copos e desgovernar-se de todo).
- As pessoas que continuam a fazer kickboxing na gramática confundindo o "há" com o "à".
- Os seres que "cortam" no açúçar e pedem adoçante e depois mergulham as papilas gustativas num interminável "Mil folhas".
- Os indivíduos que se levantam do seu lugar no metro, quando este ainda se encontra em movimento e depois, com o maior espanto do mundo, nos pedem desculpa por se aperceberem que o seu saco estomacal decidiu visitar o nosso rosto por breves momentos.
- Pessoas que encontrando-se algo confusas com a sua lateralidade, decidem assentar arraiais nas paragens dos transportes, "estacionando" tanto à esquerda como à direita da paragem, criando uma fila que não se sabe onde começa ou termina.
No entanto, a entrada para o transporte tem sempre um final...infeliz.
- Por último: pessoas que palitam os dentes/cortam as unhas/ penteiam-se/maquilham-se/gritam ao telemóvel em espaços públicos.
Eu não preciso nem quero, de todo, saber o que vão comer ao jantar,para onde vai a prima, o que a sogra disse deles ou como se chamam os seus filhos, maridos, amantes, concubina/os e demais entes queridos. São seus, não meus e muito menos de Lisboa inteira!
Tenho dito. PIM!!!
- Pessoas que dizem "espilrrar" e não "espirar".
- Os que dizem "Sport" para identificar o clube futebolístico de Alvalade.
- Os que dizem "foi" em vez de "fui".
- Indivíduos que "destrocam" dinheiro e "controlam" rotundas (não vá a rotunda ter bebido uns copos e desgovernar-se de todo).
- As pessoas que continuam a fazer kickboxing na gramática confundindo o "há" com o "à".
- Os seres que "cortam" no açúçar e pedem adoçante e depois mergulham as papilas gustativas num interminável "Mil folhas".
- Os indivíduos que se levantam do seu lugar no metro, quando este ainda se encontra em movimento e depois, com o maior espanto do mundo, nos pedem desculpa por se aperceberem que o seu saco estomacal decidiu visitar o nosso rosto por breves momentos.
- Pessoas que encontrando-se algo confusas com a sua lateralidade, decidem assentar arraiais nas paragens dos transportes, "estacionando" tanto à esquerda como à direita da paragem, criando uma fila que não se sabe onde começa ou termina.
No entanto, a entrada para o transporte tem sempre um final...infeliz.
- Por último: pessoas que palitam os dentes/cortam as unhas/ penteiam-se/maquilham-se/gritam ao telemóvel em espaços públicos.
Eu não preciso nem quero, de todo, saber o que vão comer ao jantar,para onde vai a prima, o que a sogra disse deles ou como se chamam os seus filhos, maridos, amantes, concubina/os e demais entes queridos. São seus, não meus e muito menos de Lisboa inteira!
Tenho dito. PIM!!!
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
So eighties...
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Se esta senhora não é a personificação dos eighties...
Se esta senhora não é a personificação dos eighties...
domingo, 24 de janeiro de 2010
sábado, 23 de janeiro de 2010
Mirrors
A actriz falava da sua antiga dependência..."usou" durante anos.
Estava sem maquilhagem, a nu do outro "pó" que cega tanta gente: o da imagem, do aspecto, do look que nos inunda dos dias.
Gostei de a ouvir, despida de cosmética e certezas. Havia muita Dúvida nas suas palavras, daí o seu discurso soar a Verdade.
"Usou", não se orgulha mas não o esconde. A família chegou a uma altura em que a encostou à parede: "temos outros tantos filhos, portanto, a partir de agora faz o que quiseres contigo, não vamos compactuar mais".
Ainda hoje ela lhes agradece estas palavras. Duras. Cruas. Nuas como o seu rosto agora. Ela sabe já que as palavras certas não rimam com a melodia que queremos ouvir. As palavras certas são as que nos fazem Ver. Para além. Para dentro.
De nós.
Não acredito que a sua viagem tenha sido fácil. Nenhuma viagem o é. Nenhuma vida o é. Tem uma filha agora. Diz que deseja que a filha se orgulhe dela. Pelo o que é. Não lhe vai esconder o seu passado, nem o deseja. O mesmo quer num homem. Não a pode aceitar sem conhecer o seu passado. Sem esse bocado de história. Sem esse tecido de vida.
Diz ainda que aprende com os erros dos outros. Espera que o seu erro sirva para despertar muita gente do torpor que ela mesma viveu. Muita gente pode não concordar com isto. Eu concordo. Aprendemos com os nossos erros, é certo. Contudo aprendemos assim tanto? Mudamos assim tanto depois do Erro? Não o creio. Voltamos, muitas vezes, a cometer os mesmos erros. As mesmas derrapagens. Nos outros e em nós.
Ao ver o erro no Outro, somos confrontados com os nossos próprios. Uma espécie de efeito-espelho.
Não funciona com toda a gente, é um facto. A mim ajuda. E vou assim criando espelhos em mim, reflectores. Nem sempre gosto do que vejo, do que sinto.
Por vezes o espelho torna-se pesado, turvo. Ainda bem. É sinal que me faz pensar. Crescer. Dentro de mim. Espero também que um pouco nos Outros. Não em todos. Apenas naqueles em que procuro ver um pouco de mim reflectida.
E por falar nisso, vou agora para outro sítio.
À procura de um (bom) foco de luz.
Estava sem maquilhagem, a nu do outro "pó" que cega tanta gente: o da imagem, do aspecto, do look que nos inunda dos dias.
Gostei de a ouvir, despida de cosmética e certezas. Havia muita Dúvida nas suas palavras, daí o seu discurso soar a Verdade.
"Usou", não se orgulha mas não o esconde. A família chegou a uma altura em que a encostou à parede: "temos outros tantos filhos, portanto, a partir de agora faz o que quiseres contigo, não vamos compactuar mais".
Ainda hoje ela lhes agradece estas palavras. Duras. Cruas. Nuas como o seu rosto agora. Ela sabe já que as palavras certas não rimam com a melodia que queremos ouvir. As palavras certas são as que nos fazem Ver. Para além. Para dentro.
De nós.
Não acredito que a sua viagem tenha sido fácil. Nenhuma viagem o é. Nenhuma vida o é. Tem uma filha agora. Diz que deseja que a filha se orgulhe dela. Pelo o que é. Não lhe vai esconder o seu passado, nem o deseja. O mesmo quer num homem. Não a pode aceitar sem conhecer o seu passado. Sem esse bocado de história. Sem esse tecido de vida.
Diz ainda que aprende com os erros dos outros. Espera que o seu erro sirva para despertar muita gente do torpor que ela mesma viveu. Muita gente pode não concordar com isto. Eu concordo. Aprendemos com os nossos erros, é certo. Contudo aprendemos assim tanto? Mudamos assim tanto depois do Erro? Não o creio. Voltamos, muitas vezes, a cometer os mesmos erros. As mesmas derrapagens. Nos outros e em nós.
Ao ver o erro no Outro, somos confrontados com os nossos próprios. Uma espécie de efeito-espelho.
Não funciona com toda a gente, é um facto. A mim ajuda. E vou assim criando espelhos em mim, reflectores. Nem sempre gosto do que vejo, do que sinto.
Por vezes o espelho torna-se pesado, turvo. Ainda bem. É sinal que me faz pensar. Crescer. Dentro de mim. Espero também que um pouco nos Outros. Não em todos. Apenas naqueles em que procuro ver um pouco de mim reflectida.
E por falar nisso, vou agora para outro sítio.
À procura de um (bom) foco de luz.
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Meu descanso...
Coisinhas que me aquecem o estomâgo" (e o cérebro também...pelo menos aquela parte que funciona, ali entre o parietal esquerdo e o direito):
- "5 para Meia Noite".
- "Bairro Alto". (o programa, não o local).
- Chá branco com pétalas de rosa acompanhado com sofá e pijama polar.
- "Tubo de ensaio".
- Eu e ginásio: juntos na mesma frase.
- "5 para Meia Noite".
- "Bairro Alto". (o programa, não o local).
- Chá branco com pétalas de rosa acompanhado com sofá e pijama polar.
- "Tubo de ensaio".
- Eu e ginásio: juntos na mesma frase.
domingo, 10 de janeiro de 2010
Só mais um bocadinho...
Joana
"(...) Hoje está divertido. Não lhe dói a cabeça?
Vasco
Sim, mas é uma ressaca boa.
Joana
Uma ressaca boa?
Vasco
É estranho?
Joana
Uma ressaca "maravilhosa".
Vasco
É isso.
Joana
E se chegam aí pessoas?
Vasco
Não creio que haja pessoas.
Joana
"Do not disturb".
Vasco
Podem vir dizer-nos que a sexualidade é castigo do pecado.
Joana
Uma senhora perita em teologia?
Vasco
E em línguas.
Joana
E que saiba tudo sobre alces e diga "thanks".
(Vasco vira-se para Joana, as caras quase juntas).
Vasco
Não sejas maravilhosa.
Joana
É uma frase engraçada. "Não sejas maravilhosa comigo".
Vasco
Não sejas maravilhosa comigo.
Joana
Vamos ficar mais um bocadinho?
Vasco
Só mais um bocadinho.
Joana
E depois viramos o sinal a dizer "please clean up".
Vasco
Please clean up, Hotel California.
Joana
E não vamos dizer "como é que te chamas".
Vasco
"Qual é o teu nome". Não já.
Joana
Depois dizemos.
Vasco
Depois.
Joana
Vamos ficar?
Vasco
Só mais um bocadinho."
in Nada de dois, Pedro Mexia, edições Tinta da China, 2009.
"(...) Hoje está divertido. Não lhe dói a cabeça?
Vasco
Sim, mas é uma ressaca boa.
Joana
Uma ressaca boa?
Vasco
É estranho?
Joana
Uma ressaca "maravilhosa".
Vasco
É isso.
Joana
E se chegam aí pessoas?
Vasco
Não creio que haja pessoas.
Joana
"Do not disturb".
Vasco
Podem vir dizer-nos que a sexualidade é castigo do pecado.
Joana
Uma senhora perita em teologia?
Vasco
E em línguas.
Joana
E que saiba tudo sobre alces e diga "thanks".
(Vasco vira-se para Joana, as caras quase juntas).
Vasco
Não sejas maravilhosa.
Joana
É uma frase engraçada. "Não sejas maravilhosa comigo".
Vasco
Não sejas maravilhosa comigo.
Joana
Vamos ficar mais um bocadinho?
Vasco
Só mais um bocadinho.
Joana
E depois viramos o sinal a dizer "please clean up".
Vasco
Please clean up, Hotel California.
Joana
E não vamos dizer "como é que te chamas".
Vasco
"Qual é o teu nome". Não já.
Joana
Depois dizemos.
Vasco
Depois.
Joana
Vamos ficar?
Vasco
Só mais um bocadinho."
in Nada de dois, Pedro Mexia, edições Tinta da China, 2009.
sábado, 9 de janeiro de 2010
Portugal a banhos...
O Natal já passou, o Ano Novo chegou e com ele um velho hábito que continua, ano após ano a surpreender a minha capacidade de entendimento.
Quando falta o gás em casa, não raro poderemos assistir a um diálogo aceso entre suponhamos, o “Cajó” e a “Sandra Isabel” sobre a diminuta capacidade de raciocínio da segunda por não se ter lembrado de trocar a “bilha” e como tal, terem agora de tomar banho com água gélida. E quem diz este casal, poderá transpôr o mesmo para o pai (Zé Tó, por exemplo)com a filha (Micaela Sofia) que passa demasiado tempo sob a água tépida que o banho (que demora aproximadamente o mesmo tempo que a elaboração do penteado da doutora Manuela Eanes) lhe proporciona e, deste modo, gasta demasiado gás, precioso butano que será útil para os restantes banhos familiares.
Isto não causa surpresa, o que me transcende, contudo, é a mesma temperatura de água que em casa nos faz espécie e nos traz desconforto numa banheira ou poliban, quando transposta para o oceano Atlântico transmuta-se e passa a ser agradável e até quiçá convidativa. Como é que seis ou sete graus (se tanto) de infindáveis litros e litros de água, intercalados com ondas de não sei quantos metros espalhados pela praia se tornam, subitamente, convidativos ultrapassa-me, todavia todos os anos assistimos a inúmeras reportagens sobre as centenas de pessoas (banhistas, perdão) que se deslocam à praia de Carcavelos (e outras pelo país) para tomarem o primeiro banho do ano.
Entendo que se queiram lavar e até lhes fica bem. O asseio é algo muito bonito e epide(r)micamente saudável. Quanto mais praticado pelo maior número de gente, tanto melhor.
Ora segundo me é dado a compreender esses “banhistas” querem celebrar o novo ano, expiar os males e receber assim –limpos- de braços (e hipotermia) abertos um novo ciclo que se inicia.
Por muito que pense, analise e reflicta não vejo como ir a correr desenfreadamente, juntamente com uma multidão, em direcção a água gelada possa constituir um momento agradável de celebração de um novo ano. Poder-se-á tentar expulsar o vírus da famosa H1N1 ou maleitas afins? Não sei se essas pessoas sabem, mas os choques térmicos são geradores e não propriamente inibidores de gripes. Podem não contrair H1N1 mas de uma influenza de qualidade dificilmente se livrarão.
Quanto a mim, prefiro jogar pelo seguro e líquidos no ano novo, só o champagne que borbulha na taça. Perdão, na flute, que o ano novo requer outra linguagem. Noblesse oblige.
Vanessa Limpo
in "Expresso Sem Mais", edição de dia 9 de Janeiro de 2010.
Quando falta o gás em casa, não raro poderemos assistir a um diálogo aceso entre suponhamos, o “Cajó” e a “Sandra Isabel” sobre a diminuta capacidade de raciocínio da segunda por não se ter lembrado de trocar a “bilha” e como tal, terem agora de tomar banho com água gélida. E quem diz este casal, poderá transpôr o mesmo para o pai (Zé Tó, por exemplo)com a filha (Micaela Sofia) que passa demasiado tempo sob a água tépida que o banho (que demora aproximadamente o mesmo tempo que a elaboração do penteado da doutora Manuela Eanes) lhe proporciona e, deste modo, gasta demasiado gás, precioso butano que será útil para os restantes banhos familiares.
Isto não causa surpresa, o que me transcende, contudo, é a mesma temperatura de água que em casa nos faz espécie e nos traz desconforto numa banheira ou poliban, quando transposta para o oceano Atlântico transmuta-se e passa a ser agradável e até quiçá convidativa. Como é que seis ou sete graus (se tanto) de infindáveis litros e litros de água, intercalados com ondas de não sei quantos metros espalhados pela praia se tornam, subitamente, convidativos ultrapassa-me, todavia todos os anos assistimos a inúmeras reportagens sobre as centenas de pessoas (banhistas, perdão) que se deslocam à praia de Carcavelos (e outras pelo país) para tomarem o primeiro banho do ano.
Entendo que se queiram lavar e até lhes fica bem. O asseio é algo muito bonito e epide(r)micamente saudável. Quanto mais praticado pelo maior número de gente, tanto melhor.
Ora segundo me é dado a compreender esses “banhistas” querem celebrar o novo ano, expiar os males e receber assim –limpos- de braços (e hipotermia) abertos um novo ciclo que se inicia.
Por muito que pense, analise e reflicta não vejo como ir a correr desenfreadamente, juntamente com uma multidão, em direcção a água gelada possa constituir um momento agradável de celebração de um novo ano. Poder-se-á tentar expulsar o vírus da famosa H1N1 ou maleitas afins? Não sei se essas pessoas sabem, mas os choques térmicos são geradores e não propriamente inibidores de gripes. Podem não contrair H1N1 mas de uma influenza de qualidade dificilmente se livrarão.
Quanto a mim, prefiro jogar pelo seguro e líquidos no ano novo, só o champagne que borbulha na taça. Perdão, na flute, que o ano novo requer outra linguagem. Noblesse oblige.
Vanessa Limpo
in "Expresso Sem Mais", edição de dia 9 de Janeiro de 2010.
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
Ossos do ofício...
Cada vez sinto mais que os meus testes são uma versão "pós-moderna" do jogo da Batalha Naval pois cada vez que os meus alunos me perguntam: "Stôra: o que é que é para fazer na B2, na C1 e na D4?", só me vem à cabeça responder (à bílis também mas mais à cabeça) responder: "na B2 é água, na C1 é tiro num barco de dois canos e na D4 é tiro num porta-aviões".
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
New year resolutions
Cá vão elas, devidamente ordenadas por sequência de pontos, em homenagem a um dos programas da minha infância, "O Festival Eurovisão da Canção" (todos os direitos reservados a Eládio Clímaco, personagem-fétiche de apresentação do programa e nome sempre catita de pronunciar):
- Manter a linha (de preferência recta e não curvílena) o ano todo e não oscilar tanto de peso, numa dialéctica que balança entre a Popota e a Leopoldina. 2 pontos.
- Manter a carteira com um recheio agradável, ali entre a notinha de 10 e a de 20 "aérios". O suficiente para não ter de pensar muito nisso. (sendo o "isso" o "drama, o horrorrrrr" do recibo verde, que neste momento deve andar castanho de tanto "bolor"). 3 pontos.
- Não ter de levar todo o santo dia com pisadelas, encontrocões, esticanços e outras complicações no metro. Gosto de andar "na linha" mas não acalento o sonho de me chamar Mary-kate Olsen. 5 pontos. (sim, passei o 4 à frente senão "nem o pai morre nem eu almoço"!)5 pontos.
- Ter tempo para ir ao ginásio 3 vezes por semana. As máquinas que antes me acenavam por cumplicidade e frequência quando lá ía, agora fazem manifs à porta da escola a pedir-me para voltar. E como eu quero regressar (sem voltar à casa partida, claro!). 6 pontos.
- Acabarem com os programas ditos de "família" nos mais variados canais televisivos. Deste modo lanço o repto: Parem com as criançinhas a cantar (e a esmifrarem a suas imberbes vozes e os meus pobres ouvidos), os jovens "ídolos" (de quem??) ou as "Danças nos..." que começam a ter mais edições que o Dallas e o Dinastia juntos (piada reservada a maiores de 25 anos, temos pena!). Alguém se lembra da maior parte dos actores que lá entrava?? Pois, está dito. Não é propriamente uma rampa de lançamento de carreira. Será quanto muito, uma rampa de lançamento para fora de qualquer hipotese de se constuir uma boa carreira. 7 pontos.
- Viajar, viajar, viajar e viajar...muito e bem acompanhada. Que o Saber não ocupa lugar e o meu parco corpo também nem meia cadeira de avião a bem dizer, ocupa. Quero!! 8 pontos.
- Continuar a poder estar rodeada do amor dos meus (já sei, o santo da "Caras Lindas" baixou agora aqui mas tinha mesmo de o dizer), sejam a minha família biológica, seja a minha outra família, aquela que vou construido com a letra "A" de Amizade. Mimá-los muito e vê-los todos (e eu, já agora) cheios de saúde e regados de felicidade. 10 pontos (vale por dois, pois é um desejo dois em 1 como os champôs).
- Concretizar um novo projecto que me faça finalmente voar para onde sempre quis: a paixão por um trabalho que me realize. Este não será fácil mas como diz a frase "só voa quem se atreve a fazê-lo".
E eu apenas a tomar balanço.
12 pontos (a dobrar para que se realize mesmo).
Feliz 2010 a todos.
- Manter a linha (de preferência recta e não curvílena) o ano todo e não oscilar tanto de peso, numa dialéctica que balança entre a Popota e a Leopoldina. 2 pontos.
- Manter a carteira com um recheio agradável, ali entre a notinha de 10 e a de 20 "aérios". O suficiente para não ter de pensar muito nisso. (sendo o "isso" o "drama, o horrorrrrr" do recibo verde, que neste momento deve andar castanho de tanto "bolor"). 3 pontos.
- Não ter de levar todo o santo dia com pisadelas, encontrocões, esticanços e outras complicações no metro. Gosto de andar "na linha" mas não acalento o sonho de me chamar Mary-kate Olsen. 5 pontos. (sim, passei o 4 à frente senão "nem o pai morre nem eu almoço"!)5 pontos.
- Ter tempo para ir ao ginásio 3 vezes por semana. As máquinas que antes me acenavam por cumplicidade e frequência quando lá ía, agora fazem manifs à porta da escola a pedir-me para voltar. E como eu quero regressar (sem voltar à casa partida, claro!). 6 pontos.
- Acabarem com os programas ditos de "família" nos mais variados canais televisivos. Deste modo lanço o repto: Parem com as criançinhas a cantar (e a esmifrarem a suas imberbes vozes e os meus pobres ouvidos), os jovens "ídolos" (de quem??) ou as "Danças nos..." que começam a ter mais edições que o Dallas e o Dinastia juntos (piada reservada a maiores de 25 anos, temos pena!). Alguém se lembra da maior parte dos actores que lá entrava?? Pois, está dito. Não é propriamente uma rampa de lançamento de carreira. Será quanto muito, uma rampa de lançamento para fora de qualquer hipotese de se constuir uma boa carreira. 7 pontos.
- Viajar, viajar, viajar e viajar...muito e bem acompanhada. Que o Saber não ocupa lugar e o meu parco corpo também nem meia cadeira de avião a bem dizer, ocupa. Quero!! 8 pontos.
- Continuar a poder estar rodeada do amor dos meus (já sei, o santo da "Caras Lindas" baixou agora aqui mas tinha mesmo de o dizer), sejam a minha família biológica, seja a minha outra família, aquela que vou construido com a letra "A" de Amizade. Mimá-los muito e vê-los todos (e eu, já agora) cheios de saúde e regados de felicidade. 10 pontos (vale por dois, pois é um desejo dois em 1 como os champôs).
- Concretizar um novo projecto que me faça finalmente voar para onde sempre quis: a paixão por um trabalho que me realize. Este não será fácil mas como diz a frase "só voa quem se atreve a fazê-lo".
E eu apenas a tomar balanço.
12 pontos (a dobrar para que se realize mesmo).
Feliz 2010 a todos.
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