terça-feira, 26 de abril de 2011

Escape...



"(...) Don’t be afraid, just eat up all the gray

and it will fade all away."

domingo, 24 de abril de 2011

Da retórica da saudade...

"Paráfrase


Este poema começa por te comparar

com as constelações,

com os seus nomes mágicos

e desenhos precisos,

e depois

um jogo de palavras indica

que sem ti a astronomia

é uma ciência infeliz.

Em seguida, duas metáforas

introduzem o tema da luz

e dos contrastes

petrarquistas que existem

na mulher amada,

no refúgio triste da imaginação.


A segunda estrofe sugere

que a diversidade de seres vivos

prova a existência

de Deus

e a tua, ao mesmo tempo

que toma um por um

os atributos

que participam da tua natureza

e do espaço criador

do teu silêncio.


Uma hipérbole, finalmente,

diz que me fazes muita falta."


Pedro Mexia, Menos por Menos.

domingo, 10 de abril de 2011

A cor da voz...




"Sonhos de papel

Vamos andar de mãos dadas,
Por aí, pelo mar alto,
Pelas praias do sul de França,
Pelas dunas do Bairro Alto,
Neste desastre feliz
De tão perfeitos instantes
Dos teus sonhos de papel
De um tempo sem diamantes.
Quero pintar as paredes
Com a cor da tua voz…
Vamos andar de mãos dadas
O impossível somos nós.
Dá-me a mão
Vamos andar de mãos dadas
Para sempre, lado a lado,
Pelas ruas de Manhattan,
Pelos rios do Chiado,
Nesta loucura improvável
De encontrar a alma certa
Do lado esquerdo da cama
De uma casa deserta
Quero pintar as paredes
Com a cor da tua voz…
Vamos andar de mãos dadas
O impossível somos nós.”

Adriana.


O que é nacional é bom, já dizia o "reclame".

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Blue spirit...

F - "Teacher: espíirito azul é blue spirit, não é?"


Eu - "Sim, é isso mesmo!"


F - "Teacher, tu agora gostas de mim porque eu sei uma coisa que mais nenhum menino aqui da escola sabe."


A infância é mesmo "ouro sobre...azul".