domingo, 1 de março de 2015

...É quase verão em pleno inverno...

Meu amor adeus Tem cuidado Se a dor é um espinho Que espeta sozinho Do outro lado Meu bem desvairado Tão aflito Se a dor é um dó Que desfaz o nó E desata um grito Um mau olhado Um mal pecado E a saudade é uma espera É uma aflição Se é Primavera É um fim de Outono Um tempo morno É quase Verão Em pleno Inverno É um abandono Porque não me vês Maresia Se a dor é um ciúme Que espalha um perfume Que me agonia Vem me ver amor De mansinho Se a dor é um mar Louco a transbordar Noutro caminho Quase a espraiar Quase a afundar E a saudade é uma espera É uma aflição Se é Primavera É um fim de Outono Um tempo morno É quase Verão Em pleno Inverno É um abandono

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