domingo, 8 de março de 2009

Ao lado de (várias) grandes mulheres...



Parada das Sufragistas Norte-Americanas em Nova Iorque, 1912.





Cartaz alusivo aos direitos da mulher, aquando da revolução russa, 1917.





John Stuart Mill, filósofo, economista, jurista e político inglês que em 1866 levou ao parlamento inglês uma emenda relativa ao direito de voto das mulheres. Proposta que foi chumbada por 194 votos. Perdeu aquela batalha, mas a guerra seria ganha anos depois.
Porque a História não vive da guerra dos sexos mas da luta pelo reconhecimento de um deles, recordo hoje não apenas as mulheres que me precederam e a quem devo tudo o que tenho, penso, posso sonhar e concretizar mas também este homem, que foi um visionário, pioneiro e ousou pensar diferente.

A todas elas e (alguns) eles o meu obrigada.


P.s. Em ano de múltiplas eleições, as mulheres que se livrem de não votar. Como costumo dizer: votem em branco, votem nulo, desenhem bigodaças ou dentes podres nos candidatos mas votem. Votar não é preciso, votar é-nos moralmente exigido, direito feito de dever. Para com elas que por nós lutaram, e sobretudo para connosco. Desenhar em forma de cruz um voto que é voz de consciência e puro acto civilizacional.



"É impossível que ocorram grandes transformações positivas no destino da humanidade se não houver uma mudança de peso na estrutura básica de seu modo de pensar."

John Stuart Mill.

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