Um grupo de crianças, várias bicicletas, um ser alienígena…. De repente, a bicicleta que transporta o ser do outro planeta e uma das crianças, levanta voo e atravessa, imponente, a Lua…. Esta poderia ser parte de uma das mil quatrocentas e noventa e nove (pelo menos) sinopses do filme que toda a gente que me está a ler, já adivinhou qual é…. Pois é esse mesmo… E.T. E porque estou eu aqui a falar de Extraterrestres? Não há assuntos mais prementes a comentar? Claro que a futura equipa do Mourinho será, por certo, mais interessante, mas a meu ver, este não deixa de ser um assunto de estado…estado da nação…
Falo de E.T’s porque não preciso de ser transportada por um ser de outra galáxia para me sentir como um deles. Aliás, sinto-me assim em média três a quatro vezes por dia (à noite não sei porquê, nunca me lembro dos sonhos que tive, logo não consigo detectar se em sonhos também me sinto um E.T…mas sou bem capaz disso).
Sint.-me um alien (todos os direitos reservados a Ridley Scott) porque sempre que digo que não tenho a carta de condução (e isto meus caros leitores surge como tema de conversa mais vezes do que se pensa… ora experimentem lá e contem) e que não a tenciono obter nos próximos tempos, os meus interlocutores ficam siderados (literalmente) a olhar para mim… como se a obtenção da carta de condução fosse parte de um ritual iniciático social qualquer (e se calhar é, eu é que ando muito desatenta a olhar para o horário do cacilheiro e não me apercebi).
Não ter uma viatura em Portugal é, já de si, uma falha gravíssima com direito - se não a expulsão do jogo social da vida - a cartão amarelo, acompanhado quiçá de uma repreensão escrita, na qual constará a típica frase paternalista “e que isto não se volte a repetir!!” (os pontos de exclamação no fim da frase é que são opcionais). Não ter carta é então crime de “ lesa-mobilidade”… imperdoável nos tempos modernos. É quase como ir à Bairrada e dizer-se, a medo, que se é vegetariano. As perguntas chovem em catadupa porque os cérebros mais incautos não conseguem apreender este fenómeno, não há aulas de preparação para aqueles-que-confessam-não-possuir-carta-de-condução. Este grupo que poderemos, carinhosamente desginar com as iniciais AQ.C.N.P.C.C. e no qual me incluo portanto, é uma espécie de outsider social, uma estirpe de ADN que veio com defeitos, uma espécie de vírus num programa de computador.
Mas há anti-vírus para isto, caríssimos leitores. Este flagelo pode ser debelado… prometo, por isso, reflectir sobre o assunto e apresentar em breve uma solução, contudo, não agora, pois estou atrasada para apanhar a “carreira".
Falo de E.T’s porque não preciso de ser transportada por um ser de outra galáxia para me sentir como um deles. Aliás, sinto-me assim em média três a quatro vezes por dia (à noite não sei porquê, nunca me lembro dos sonhos que tive, logo não consigo detectar se em sonhos também me sinto um E.T…mas sou bem capaz disso).
Sint.-me um alien (todos os direitos reservados a Ridley Scott) porque sempre que digo que não tenho a carta de condução (e isto meus caros leitores surge como tema de conversa mais vezes do que se pensa… ora experimentem lá e contem) e que não a tenciono obter nos próximos tempos, os meus interlocutores ficam siderados (literalmente) a olhar para mim… como se a obtenção da carta de condução fosse parte de um ritual iniciático social qualquer (e se calhar é, eu é que ando muito desatenta a olhar para o horário do cacilheiro e não me apercebi).
Não ter uma viatura em Portugal é, já de si, uma falha gravíssima com direito - se não a expulsão do jogo social da vida - a cartão amarelo, acompanhado quiçá de uma repreensão escrita, na qual constará a típica frase paternalista “e que isto não se volte a repetir!!” (os pontos de exclamação no fim da frase é que são opcionais). Não ter carta é então crime de “ lesa-mobilidade”… imperdoável nos tempos modernos. É quase como ir à Bairrada e dizer-se, a medo, que se é vegetariano. As perguntas chovem em catadupa porque os cérebros mais incautos não conseguem apreender este fenómeno, não há aulas de preparação para aqueles-que-confessam-não-possuir-carta-de-condução. Este grupo que poderemos, carinhosamente desginar com as iniciais AQ.C.N.P.C.C. e no qual me incluo portanto, é uma espécie de outsider social, uma estirpe de ADN que veio com defeitos, uma espécie de vírus num programa de computador.
Mas há anti-vírus para isto, caríssimos leitores. Este flagelo pode ser debelado… prometo, por isso, reflectir sobre o assunto e apresentar em breve uma solução, contudo, não agora, pois estou atrasada para apanhar a “carreira".
Vanessa Limpo
in "Correio de Setúbal", edição de 2 de Outubro de 2007.
3 comentários:
Faneca sem carreira ou cacilheiro nao e Faneca como deve ser!
Lol....tb pertenço ao teu clube...cm sabes...em Lisboa n me fazia falta mas por estas bandas é indispensável pois n ha tts transportes :( mas pronto...quem sabe um dia deixo de ser ET tb ;)
Ah e adoro esse ETzinho :)))
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