Apanhei o barco da noite. Branca, como as palavras por escrever.
O barco partiu à hora atrasada. Tal como previsto.
É sempre assim na margem sul.
Saiu e e mergulhou na água fria.
Teve frio. Queria a Terra.
Chegou a tempo mas também não havia cronómetro,
Apenas as mesas dos cafés junto ao cais,
Promessas de memórias por criar.
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