A – de “Ana dos cabelos ruivos” (aquelas tranças eh eh), de “Arca de Noé”: desafio-vos a trautear a canção que tenho a certeza que todos sabem… mesmo que digam que não viam os desenhos animados… não se mintam, sublimem lá isso e cantem “Vamos fazer amigos entre os animais”… nem preciso de dizer o resto… todos sabemos, pelo menos os que têm mais de 23 ou 24 anos). "A" também de “Anita”, os livros da Anita (que lidos agora cheiram tanto a “Estado Novo” que impestam). Como não podia deixar de ser o mítico “Agora escolha” também entra nesta lista. Com a Vera Roquette que hoje é mais Coquette que Roquette, não fosse ela a digníssima Sra T-Club .Remato esta primeira letra com isto: “O Areias… é um camelo…tem duas bossas…e muito pêlo.” (Sim, eu já contava com momentos kleenex).
B- de Bayard..os iensqueciveis rebuçados Dr. Bayard, da série “Bonanza” (e o anjo Michael Landon como “Little Joe”.), de Bota Botilde no “Um, dois, três”…"B" também de Barbie... claro, the one and only, a boneca das bonecas. Muito brinquei eu. Se bem que também não sou exemplo pois tanto brincava com as Barbies como me deliciava a fazer os jeeps que o meu pai tinha, pelo corredor fora.
C- de "Clube Amigos Disney”. As tardes domingueiras passadas a ver o programa. Cheira tanto a infância que deveria haver um feriado nacional em sua honra. “C” ainda da “Cinderela” do malogrado Carlos Paião que nos pôs a todos a cantar qualquer coisa como isto: “Então, bate bate coração, louco louco de ilusão…”. Justiça ainda não foi feita a este grande compositor e letrista.
D- da Dora com o seu inenarrável “Não sejas mau para mim”…(também já estão todos aí a cantar “eu só te quero a tiiiiii” (é kitsch do puro mas está-nos na massa do sangue televisivo).
E- de E.T (“phone home”) e do medo que eu tinha do boneco que o representava, tanto que um dia imbuída da coragem dos meus 6 anos, lhe arranquei ferozmente a cabeça (eu sei, matar o E.T é como matar o Bambi…shame on me…), de EPA, o gelado de leite da Olá, e confessem aqui e agora….vocês também só o pediam para ter a pastilha, ah pois é.
F- de Filipa Vacondeus e as suas receitas económicas e rápidas à hora do almoço. Vinha eu da escola e já sabia que antes da minha “rica” novela veria a Pipinha, loirissíma e com aquela voz rouca que só ela tinha.
G- de “Gaspar”, de “Os amigos de Gaspar”, lembram-se? “etoiosoioloio”…como é possível? O que era aquilo? Nunca o saberemos mas por isso mesmo fará sempre parte do nosso baú de memórias. De “Gorila”, as pastilhas que fizeram as nossa delícias (e às vezes quando as pós-modernas “Bubaloo” (ou coisa que o valha) falham, lá se pede uma gorilinha, com ela sabemos sempre com o que contar.
H- de Hélène…Marie Hélène, a minha primeira professora de francês. Esta letra é muito pessoal mas já agora também tenho direito, visto que o blogue é meu. Oito anos, menos uns 20cm (o que para quem me conhece sabe que é muito mau…ou melhor…muito pouco) e um pânico a bordo de cada aula e de cada ida a um quadro ao qual ainda não chegava (bem, hoje ainda não lhe chego lá muito bem, pelo menos… ao topo… some things never change!). "H" também de Homem-Aranha, o meu super-herói preferido de sempre (hoje o 3º filme não lhe faz a devida justiça mas enfim), não perdia cada novo número nas bancas. Ia era perdendo a cabeça (literalmente) ao ler uma das edições… os malditos postes nas ruas quando decidem mexer-se e vir ter connosco… é uma maçada!!
I- Isabel. Ou melhor Dª Isabel, a minha professora primária. Como diria o meu professor de Filosofia do 12º ano (Dr. Rogério Carrola, se me estiver a ler, os meus mais sinceros cumprimentos e honra lhe seja feita, um dos meus melhores professores de sempre) “ninguém é grande perto do seu professor primário”. Foi ela que me ensinou as duas coisas mais importantes que temos (além do que é natural no ser humano claro: família e saúde) ler e escrever. Esses dois milagres que são as nossas bússolas quotidianas.
J- de Júlio Isidro. Não se pode falar de infância sem mencionar este (grande) nome. Desde o "Clube Disney" ao "E.T" ou ainda, posteriormente, ao “Outro lado da lua”,(já para não falar do mítico "Passeio dos Alegres", embora não seja já do nosso tempo) é um nome que rima com companhia, ternura e respeito pelas crianças. Num tempo em que a T.V. ainda era eminentemente pedagógica, este senhor brindou-nos com momentos eternos. Puro deleite.
L- de Lego...quem não brincou com as peças Lego? Quem nunca fez um castelo, uma torre, uma estrada ou um boneco mesmo que atire a primeira peça. E "L" de "Lecas"...o original José Jorge Duarte que todos os Sábados, estoicamente, lá apresentava o programa dos desenhos animados das manhãs. Sempre divertido, bem-disposto (se bem que na altura faltava-me era a maturidade para perceber o bom actor que ele era).
M- de “Maria”, bolachas Maria…tão simples e tão mas tão boas… com manteiga, sem manteiga, com doce ou sem doce… gula é o único condimento que é pré-requisito. E “M” de Mini-stars…com aqueles laços pavorosos no cabelo e os sapatos de verniz, ‘irmãos-gémeos’ das meias de renda. Ainda bem que não conservo qualquer registo fotográfico desse tempo.
B- de Bayard..os iensqueciveis rebuçados Dr. Bayard, da série “Bonanza” (e o anjo Michael Landon como “Little Joe”.), de Bota Botilde no “Um, dois, três”…"B" também de Barbie... claro, the one and only, a boneca das bonecas. Muito brinquei eu. Se bem que também não sou exemplo pois tanto brincava com as Barbies como me deliciava a fazer os jeeps que o meu pai tinha, pelo corredor fora.
C- de "Clube Amigos Disney”. As tardes domingueiras passadas a ver o programa. Cheira tanto a infância que deveria haver um feriado nacional em sua honra. “C” ainda da “Cinderela” do malogrado Carlos Paião que nos pôs a todos a cantar qualquer coisa como isto: “Então, bate bate coração, louco louco de ilusão…”. Justiça ainda não foi feita a este grande compositor e letrista.
D- da Dora com o seu inenarrável “Não sejas mau para mim”…(também já estão todos aí a cantar “eu só te quero a tiiiiii” (é kitsch do puro mas está-nos na massa do sangue televisivo).
E- de E.T (“phone home”) e do medo que eu tinha do boneco que o representava, tanto que um dia imbuída da coragem dos meus 6 anos, lhe arranquei ferozmente a cabeça (eu sei, matar o E.T é como matar o Bambi…shame on me…), de EPA, o gelado de leite da Olá, e confessem aqui e agora….vocês também só o pediam para ter a pastilha, ah pois é.
F- de Filipa Vacondeus e as suas receitas económicas e rápidas à hora do almoço. Vinha eu da escola e já sabia que antes da minha “rica” novela veria a Pipinha, loirissíma e com aquela voz rouca que só ela tinha.
G- de “Gaspar”, de “Os amigos de Gaspar”, lembram-se? “etoiosoioloio”…como é possível? O que era aquilo? Nunca o saberemos mas por isso mesmo fará sempre parte do nosso baú de memórias. De “Gorila”, as pastilhas que fizeram as nossa delícias (e às vezes quando as pós-modernas “Bubaloo” (ou coisa que o valha) falham, lá se pede uma gorilinha, com ela sabemos sempre com o que contar.
H- de Hélène…Marie Hélène, a minha primeira professora de francês. Esta letra é muito pessoal mas já agora também tenho direito, visto que o blogue é meu. Oito anos, menos uns 20cm (o que para quem me conhece sabe que é muito mau…ou melhor…muito pouco) e um pânico a bordo de cada aula e de cada ida a um quadro ao qual ainda não chegava (bem, hoje ainda não lhe chego lá muito bem, pelo menos… ao topo… some things never change!). "H" também de Homem-Aranha, o meu super-herói preferido de sempre (hoje o 3º filme não lhe faz a devida justiça mas enfim), não perdia cada novo número nas bancas. Ia era perdendo a cabeça (literalmente) ao ler uma das edições… os malditos postes nas ruas quando decidem mexer-se e vir ter connosco… é uma maçada!!
I- Isabel. Ou melhor Dª Isabel, a minha professora primária. Como diria o meu professor de Filosofia do 12º ano (Dr. Rogério Carrola, se me estiver a ler, os meus mais sinceros cumprimentos e honra lhe seja feita, um dos meus melhores professores de sempre) “ninguém é grande perto do seu professor primário”. Foi ela que me ensinou as duas coisas mais importantes que temos (além do que é natural no ser humano claro: família e saúde) ler e escrever. Esses dois milagres que são as nossas bússolas quotidianas.
J- de Júlio Isidro. Não se pode falar de infância sem mencionar este (grande) nome. Desde o "Clube Disney" ao "E.T" ou ainda, posteriormente, ao “Outro lado da lua”,(já para não falar do mítico "Passeio dos Alegres", embora não seja já do nosso tempo) é um nome que rima com companhia, ternura e respeito pelas crianças. Num tempo em que a T.V. ainda era eminentemente pedagógica, este senhor brindou-nos com momentos eternos. Puro deleite.
L- de Lego...quem não brincou com as peças Lego? Quem nunca fez um castelo, uma torre, uma estrada ou um boneco mesmo que atire a primeira peça. E "L" de "Lecas"...o original José Jorge Duarte que todos os Sábados, estoicamente, lá apresentava o programa dos desenhos animados das manhãs. Sempre divertido, bem-disposto (se bem que na altura faltava-me era a maturidade para perceber o bom actor que ele era).
M- de “Maria”, bolachas Maria…tão simples e tão mas tão boas… com manteiga, sem manteiga, com doce ou sem doce… gula é o único condimento que é pré-requisito. E “M” de Mini-stars…com aqueles laços pavorosos no cabelo e os sapatos de verniz, ‘irmãos-gémeos’ das meias de renda. Ainda bem que não conservo qualquer registo fotográfico desse tempo.
P.S. Hoje ainda foi apenas até ao "M"...mas da próxima vez vem o resto. Aguardem as cenas dos próximos capítulos.
3 comentários:
ola! esta mt giro o texto..........algumas recordações tb são minhas, outras nem por isso. beijocas fico a espera dos novos capitulos
E tudo verdade! AH AH! E, caso nao saibas, mesmo estando no outro lado do mundo, compro bolachas Maria, das boas! Numa loja mesmo aqui ao pe! Mas quando ca vieres, vamos la!
Ricardo said...
O texto é muito bom. Estavas inspirada... Vamos lá ver o que arranjaste para a letra R...
Enviar um comentário