Dez da manhã de uma dia de Primavera...a chamada manhã pura, como se as manhãs e a Primavera fossem sinónimos (e não o são?).
Saio de um autocarro que me deixa num subúrbio algures na Margem Sul (cenário nada primaveril). Espanto: um conjunto de cordeiros ali mesmo, seguem o seu trilho feito de verde (esse sim, material primaveril).
Assombro matinal feito de cor e de luz infantis. Cordeiros numa manhã que é da cidade, e, no entanto, seguem o seu caminho que não conhece lugares-comuns e perdeu já o rasto da aldeia... Olho uma vez mais antes de seguir eu o meu (próprio) trilho...incrédula...ainda é possível saborear o trilho das manhãs puras...como diria a grande Dickinson: "Eternity is this".
1 comentário:
bem agora meteu o gas e é so filosofar.............ate sobre um rebanho..........eheheheh! beijocas
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